quarta-feira, agosto 22




A minha geração está chegando ao poder.

As gerações passadas discutiam política com um entusiasmo pueril, tipicamente adolescente, cheio de certezas e absolutos imperativos incontornáveis e inexoráveis. A minha geração não chegou a isso. Porque para discutir é preciso pensar e a minha geração acha que pensar cansa. Contestar qualquer coisa, então, nem em sonho.

A minha geração respirou a explosão do ar da liberdade sem verdadeiramente conhecer o cheiro fétido do medo de pensar. Não sofreu censura, não precisou pegar em armas, não apanhou da polícia, não gritou "abaixo a ditadura". Recebeu a liberdade pronta e mastigadinha, mas não soube o que fazer com ela. O presente não era do seu tamanho.

Se as gerações passadas não podiam dizer o que pensavam, a minha geração não diz rigorosamente nada, porque não tem rigorosamente nada pra dizer.

As gerações passadas experimentaram quase tudo o que havia para experimentar. A minha geração já nasceu velha. É como aqueles pêssegos descongelados nas prateleiras dos supermercado. Já chegou definhada. Macilenta e sem fulgor.

Não sei dizer se as gerações passadas venceram suas batalhas. A minha geração rendeu-se sem sequer lutar. Ao dinheiro, à fama, à capa de revista, à anorexia, ao óbio, ao pragmatismo, ao silêncio.

A minha geração entregou-se. Vive de memórias do que podia ter sido. Vive de nostalgia de uma época que não conheceu. Encanta-se com os jovens do passado, que queriam mudar o mundo. Se é verdade que falharam, a minha geração nem sequer teve essa ambição.

As gerações passadas tudo questionavam, a minha geração aceita o absurdo como estado natural.

Todas as gerações envelhecem. A minha geração envelheceu rápido demais. Amadureceu e tornou-se igual a todas as outras que capitularam. Não há nada de especial na minha geração. Acomodou-se. A minha geração aprendeu que o respeito é muito bonito. A minha geração tornou-se uma força incontornável de realistas.

Parafraseando José Manuel da Fonseca: "Eu sou da minha geração. Mas não tenho orgulho nisso
."

Autoria: Caio Leonardo Rocha

domingo, agosto 12



Furtado por força maior do KIBELOCO

Cate Blanchett não vai mais lavar os cabelo


RIO - A atriz Cate Blanchett não pretende mais lavar os cabelos. De acordo com o site Female First, a decisão é um esforço para salvar o planeta e dar um exemplo para as crianças. A estrela também revelou ao site que colocou um relógio especial em todos os cômodos da casa para controlar o desperdício de luz.

- Eu só preciso de dois minutos no banho - justificou Cate.

Com a estratégia, a atriz quer ensinar os filhos a serem mais conscientes com o ambiente.

- É muito bom ver meus filhos preocupados com isso

tirado do JB...

uma leve pincelada...


¬¬ é incrível o que esses idiotas fazem pra se aparecer...tomara que pegue piolho e morra, MALDITA!

sexta-feira, agosto 10



queria realmente achar uns peitos que nunca envelhecem, ai sim seria uma coisa bem difícil

quinta-feira, agosto 2

Além de espancar prostitutas, travestis, diaristas e pentear seus cachorros poodles a entediada elite carioca também adora se divertir atirando ovos de suas milionárias sacadas em pedestres e carros.

As provas:
OVOS 1
OVOS 2

Os meliantes:
www.orkut.com
www.orkut.com
www.orkut.com

A gangue:
www.orkut.com

O foda disso é saber que depois que um plaboyzinho desses leva um tiro na cabeça, são os primeiros a protestar por paz...

Roubado do SURRA